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Mostrando postagens de 2011

Dos sinais ?

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Era mais uma daquelas noites em que a cama parecia bem maior que o normal. Eu ali, rolando de um lado pro outro, tentando disfarçar a sua ausência com luzes acessas e copos vazios. E por "acaso" eu me deparei com esse texto fenomenal de Fabrício Carpinejar . E o estranho fato disso ter acontecido me fez acreditar em sinais. Não que eu não acredite, mas de um tempo pra cá, tenho andado tão distraida e tão perdida de mim mesma que jamais seria capaz de reconhecer esses pequenos e iluminados "detalhes". Eis que este texto despencou feito uma bigorna (ACME Corporation ) em minha frente: "O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava ce rta. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramen

Da espera

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Sei que tenho andado em dívida com o blog, afinal há tempos não apareço por aqui. Mas espero que compreendam essa minha ausência temporária, foi necessário me afastar. As vezes me sinto tão confusa quanto ao o que me perturba e à quem eu devo ser naquele exato momento, que acabo encontrando fôlego apenas nos longos, silenciosos e solitários (acima de tudo) períodos de introspecção. Tenho percebido que a minha solidão e essa constante necessidade de retrair-se são comportamentos inadmissíveis nesse meio onde tudo nos obriga a uma sociabilidade forçada. Mas foi nesse breve intervalo que encontrei conforto para "dialogar" sem travas, inventar teorias, (no mínimo, contestáveis) e também (e principalmente) para me silenciar. E é exatamente isso que mantém o edifício inteiro em pé. Sim, eu sinto essa necessidade de me isolar, e de me reconstruir quando o fardo pesa mais que o suportável. Enfim, já cheguei por aqui arrancando as ervas daninhas que insistiam em subir p

Da urgência

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Não sabia que urgência era aquela que me fez sentar embaixo do chuveiro e chorar sem motivos (aparentemente definidos), naquela noite vazia. E cá entre nós, não era um choro controlado, longe disso. Era um choro que encharcava toda a alma. Vi escorrer pelo ralo litros de angústias dissolvidas em lágrimas. Não entendia nada daquele doloroso processo, mas no fundo, sabia que era preciso. Lavar o corpo, lavar a alma. Quando as lágrimas enfim pararam de verter, o silencio me consumiu. Havia chegado a hora. Era preciso me reinventar. Renasci nova, corajosa, inteira e morrendo de sede de ser. Carregava no peito uma incontrolável vontade, dessas de mover montanhas, de recomeçar. Desliguei o chuveiro, enxuguei a alma. Antes de dormir, escolhi novos planos, desenhei novos sonhos, fiz a prece diária. Animada e cheia de fé, esperei pelo novo dia. Só agora, eu entendo. Aquela urgência era a minha urgência de ser, era a vida ecoando pelos cantos. Imagem:http://correndocomlobos.blogspot.com/

Dos aprendizados

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Nesses dias em que estive de férias, aprendi e redescobri detalhes preciosos : - Aprendi que consigo sobreviver apenas com um par de havaianas, depois de ter esquecido minha mala com todos os meus sapatos no Hotel em SP. - Descobri que quando passo muito tempo sozinha, esqueço-me do tom da minha voz. - Reaprendi que os planos nem sempre dão certo. E tudo que é certo pode ser um tanto instável e abstrato quando olhamos mais de perto. - Descobri que amo comer mini pizzas no café da manhã. - Descobri que faço gastos desnecessários quando me sinto só quando gastei mais de R$ 100 pila com livros ilustrados de raças de felinos. - Descobri que almoçar sempre sozinha é um tédio. - Aprendi que um yakisoba de caixinha quando saboreado ao som de Hurt (Johnny Cash) , tem um sabor todo especial. - Descobri que sempre que vou ao mercado, preciso tocar em uma peça de queijo! E se eu não compro , me sinto culpada ...(¬¬) transtorno obsessivo compulsivo por queijos, essa é nova. - Numa tarde vazia, des

Da descoberta do dia

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O dia amanheceu antes do combinado, às 5 da manhã. Levantei, tomei café da manhã, me despedi do Marcelo - que tinha voo marcado para Porto Alegre naquela segunda-feira nublada. Voltei para o quarto do hotel, me enfiei embaixo das cobertas e dormi até às 10:00 da manhã. Agora sim, o dia havia amanhecido, a preguiça era imensa, mas o silencio ensurdecedor daquele quarto me fez calçar o tênis, enrolar com pressa o cachecol no pescoço e sair à procura de algo motivador para fazer. Atravessei a praça, agora, sem muita pressa. Liguei para a minha mãe. Liguei para minha irmã. Chorei de rir, e chorei de saudades também. Liguei para minha amiga. Liguei para minha avó. Enquanto falava no celular, observei curiosa um coreano brincar com seu poodle teimoso. Fui ao mercado mais próximo e passei 2 horas fazendo compras desnecessárias: lasanha congelada, yakisoba congelado, cupnoodles de todos os sabores, chocolate meio amargo (55% de cacau), duas garrafas de vinho seco, creme de hidratação intensi

Lost in Translation

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“The more you know who you are, and what you want, the less you let things upset you.” Status do dia: ...Lost in Translation...

Amar é Punk!

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"Ah, Cazuza! Ele sempre soube. Paixão é para os fracos. Mas amar - ah, o amor! - AMAR É PUNK." (Fernanda Mello)

Final de Semana

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Aproveitei o final de semana para curtir as coisas boas da vida: comer, beber, viajar...tudo isso, em ótima companhia. Amantes das baixas temperaturas regadas à um bom vinho tinto seco, meu noivo e eu, resolvemos visitar a charmosa cidade de Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Na estrada, fomos surpreendidos por uma chuva de granizo passageira, foram minutos ensurdecedores. Fiquei assustada com o baita barulho provocado pelos pequenos fragmentos de gelo que desabavam céu a baixo. Entretanto, a queda de temperatura foi um convite animador para prosseguir a viagem :) Tempão fechado, do jeito que a gente gosta. Ao chegar em Campos de Jordão, foi inevitável não se maravilhar com a paisagem dominada pelo chegada do Outono. A cidade estava forrada por folhas avermelhadas, tons de amarelo palha e escarlate coloriam estradas e montanhas. Nosso hotel ficava logo na entrada, entretanto acredito que não o acharíamos sem a eficiente ajuda do GPS (adquirido há pouco tempo e ainda em fase de

Do ciclo

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Hoje ainda não descobri se estou feliz ou triste. Engraçado isso, esse não saber se o coração vibra diante da vida e suas surpresas, ou se ele apenas se esconde atrás da rotina das horas que passam devagar. Na verdade, ainda não escolhi quem irei ser hoje. Descobri que estou com preguiça, preguiça de ser. Já viram isso? Poderia vestir coragem, e combinar com alguns acessórios de esperança, ou quem sabe ousar um pouquinho, e sair por aí desfilando paixão. Mas não. Hoje não. Hoje me sinto indisposta até pra me definir. Sinto pesar sobre mim, densos ares de desânimo e introspecção. E nesses dias assim, nem adianta ficar se perguntando o porquê. Não resolve, só complica. Pois, se eu bem me conheço, quando não compreendo esses desassossegos, entro em crise. Daquelas que consomem horas, dias e vastas teorias sem fim. E numa dessas, descobri que eu ainda não aprendi a ler o livro dos dias sem tentar decifrar ponto por ponto, virgula por virgula. Só sei ler as entrelinhas, é onde eu me perco,

The delicious Miss Dahl

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Depois de extrair os dois ultimos sisos, ganhei dois dias de folga repletos de dor e compressas de gelo. Na tentativa de me distrair, me joguei no sofá acompanhada do meu baby-doll preferido, da minha fiel companheira (Pepa - minha gata persa), e um controle de TV - só meu. Fiquei alí por horas, vagando entre os diversos canais, quando achei isso: "The delicious Miss Dahl" . Trata-se de um programa de culinária, apresentado pela encantadora Sophie Dahl, onde cada episódio representa um estado de espírito. A primeira temporada é composta por seis episódios: * Celebração * Nostalgia * Escapismo * Egoísmo * Melancolia * Romance Eu sou suspeita pra falar de programas de culinária e qualquer evento que envolva gastronomia, mas este, em particular - conseguiu envolver a paixão pela gastronomia, poesia e emoções. Achei muito interessante. Para saber mais, clique aqui . PS: Falando em culinária... Aproveito o post, para agradecer o presente especial que ganhei de aniversário. (Thanks

De ser quem se é

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Esses dias, numa mesa de bar, observava as pessoas discutindo sobre suas preferências, filosofias, religião e demais vertentes que movem suas vidas. Incrível como não acho espaço para o que não é politicamente aceito, pois se você é diferente do layout que a sociedade impõe e prega como padrão, é descartado e as vezes até rotulado como inconveniente e chato. Deixado de lado, no canto da mesa. Aí lhe resta escutar a musica do bar e cantar baixinho, jogar xadrez no celular fingindo que esta ocupado ou pedir licença e ir ao banheiro contar os azulejos. Nesses casos nunca fico só. Pois por onde ando, carrego junto minhas dúvidas e meus desassossegos, tudo isso regado a doses cavalares de imaginação. Assim, sempre descubro algo para me entreter, ultimamente desenhar em guardanapos tem sido uma boa saída. Ok, então resolvi escrever esse post sobre a necessidade e os direitos de se ser quem se é, sem acrescentar elegância e virtudes utópicas e nem retirar crises e momentos de tristeza. Porq

Do email extraviado

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Ela havia perdido mais uma noite. O sono lhe arqueava o corpo, como se carregasse todo o firmamento sobre os frágeis ombros. Mas resolveu encaminhar para ele, depois de muito pensar, o trecho que havia escrito durante as horas de insônia e inspiração. Digitou cuidadosamente letra por letra, para não errar ou esquecer nenhum ponto. E enviou: "(...) e me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de ficar perto, mesmo estando distante, de te olhar sem dizer nada, assim como quando te observo de longe, você e seu olhar inquieto frente a tela do computador, e depois de minutos você me pergunta o porquê de eu estar te olhando. Aí surge no canto da minha boca, um riso discreto, cerrado...e fico, sem dizer nada. Mas esse silencio diz calado o quanto te amo e te admiro, mesmo de longe - e é sincero." E depois disso, horas se passaram. Ansiosamente, ela atualizava de 5 em 5 minutos sua caixa de entrada. Afinal, era cedo demais para perder a esperança. E assim ficou a esperar

As vitrines

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As Vitrines Chico Buarque Eu te vejo sair por aí Te avisei que a cidade era um vão - Dá tua mão - Olha pra mim - Não faz assim - Não vai lá não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão, frouxa de rir Já te vejo brincando, gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria, cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo um salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chão Imagem Fonte: http://adoce-com-limao.blogspot.com/

Nunca brinque com Peixes ascendente em Escorpião

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Bastou que ele pronunciasse meia dúzia de palavras, para que despertasse em mim, a fúria que há tempos carregava junto ao peito. Eu, que sempre engoli a seco todo aquele desaforo, cuspi sobre a mesa, em alto e bom som...e lágrimas, a ira que me consumia. Sim, palavras de baixo calão que fariam corar um marinheiro vivido. O sangue fervia ao ponto de dilatar as veias temporais, e naquele momento senti queimar em mim a revolta dos que tem sede de vingança. Me despi do semblante calmo e passivo dos regidos pelo signo de Peixes, e permiti que meu ascendente assumisse o controle. A mais fria e cruel vingança do zodíaco - sobe ao palco o intenso Escorpião. E já advertia Renato Russo "Nunca brinque com peixes ascendente em escorpião". Depois de insultar, bater na mesa e apontar o dedo na cara, disse com todas as letras, palavras que poderiam abrir feridas profundas na alma. No meio de todo aquele caos, a primeira reação de quem presenciou a cena, foi de que eu estava completamente de

Alma Gêmea

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" As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo em você, a pessoa que chama sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a... sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea pra sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora. " (Comer, Rezar e Amar)

De sentir-se livre

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Numa dessas noites inquietas, em que a insônia e mil e uma dúvidas resolveram dividir a cama comigo, amanheci me questionando sobre o ato de sentir-se livre. Afinal, o que é liberdade? Achei engraçado, quando certa vez escutei alguém comentando indignado : "Não quero perder minha liberdade quando me casar!" No momento, fiquei sem entender nada, e aquilo ficou ecoando à minha volta. Normal, pois tudo que não compreendo, me persegue, feito sombra me acompanha em todos os lugares. Não consigo acreditar nessa teoria de "perder a liberdade". Só se perde o direito de ser livre, quem ainda não entendeu a essência da vida. Afinal, me conforta a idéia de que "A verdadeira liberdade é um ato puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão". Todos os dias quando acordo, sinto-me livre para escolher quem vou ser. Dentre uma infinidade de opções, posso escolher qualquer u

Vicky Cristina Barcelona

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Ontem aproveitei o entardecer preguiçoso de uma segunda-feira chuvosa, para assistir "Vicky Cristina Barcelona", de Woody Allen. Enquanto saboreava sem pressa, uma sopa de legumes com bastante queijo ralado, acompanhava atenta o desenrolar da trama. O filme tem como protagonistas as duas amigas Vicky (Scarlett Johannson) e Cristina (Rebecca Hall), a narrativa envolve a dualidade de valores, comportamento e filosofia de vida dos personagens, tendo como cenário principal a belíssima cidade espanhola: Barcelona. Como é de se esperar, Woody faz uma comédia romântica nada romântica, onde seus personagens estão fadados à solidão, à loucura ou ao tédio. Me apaixonei pela personagem interpretada por Penélope Cruz, incrivelmente sedutora e insana - Maria Elena - me pareceu a mulher mais interessante do filme. É ela quem, brilhantemente define, um mal que há tempos eu buscava entender - insatisfação crônica. O termo caiu como uma luva! - Você não entende? Já conseguiu o que queria. Que

Quintas de Introspecção

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Os dias de quinta-feira, pra mim, sempre são assim...meio down . É o dia da semana, que tiro para fazer aquela faxina mental: rotular sentimentos, rever atitudes, jogar fora o que não serve mais, pesar e classificar fatos. Tarefa difícil! Em baixo do tapete do dia-a-dia, encontro tantas palavras que não foram ditas, escolhas que não foram feitas, idéias insanas e desejos descabidos - de monte. Tropecei em uma caixa, que, estranhamente, estava no centro da sala. Com muito esforço, arrastei-a para o canto. Coberta de pó, informava a etiqueta: "Sonhos". Há um bom tempo, não me sentava junto a ela. Depois de contar um por um, me espantei ao ver que nem todos estavam ali. Pensei com meus botões : Ora essa! Quem ousaria roubar sonhos? Hoje em dia, com cada louco que tem por aí, tudo é possível! Confesso que fiquei triste, mas preferi achar que eles deveriam estar escondidos em algum outro lugar, ou talvez, eu mesma guardei-os em outra caixa. Vai saber? ps: Faxinei ouvindo "Th

Pão de Cenoura

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Devo confessar, que ultimamente tenho me divertido horrores na cozinha. E por conta disso, engordei 3 quilos. Ontem, em plena 22:15 da noite, estava fazendo um pão de cenoura. E até que ficou bom ;) Estou postando a receita, que achei aqui : Ingredientes 1 tablete de fermento para pão 5 colheres (sopa) de açúcar 500g de cenoura cozida 2 colheres (sopa) de margarina 3 colheres (sopa) de óleo 3 ovos 4 xícaras (chá) de farinha de trigo Modo de Preparo Misture o fermento e o açúcar até obter uma pasta, passe para um recipiente e reserve. Bata no liquidificador as cenouras, a margarina, o óleo e os ovos até a mistura ficar homogênea. Junte essa mistura ao fermento, adicione aos poucos a farinha de trigo e sove até obter uma massa lisa, homogênea e que desprenda das mãos. Sove bem a massa. Se necessário acrescente mais farinha de trigo. Modele os pães e disponha-os em formas grandes untadas, cubra com um pano de prato seco e deixe descansar até dobrar o volume. Asse o

Botecando com Chico Buarque

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Ele: Quem te viu, quem te vê!!! Eu: Chico! Que prazer te encontrar! Ele: Meu caro amigo me perdoe, por favor se eu não lhe faço uma visita. Eu: Isso é verdade, hein? Nunca mais você apareceu lá casa pra comer um churrasco e jogar conversa fora. Ele: Tô me guardando pra quando o carnaval chegar. Eu: Sei...Sei (rs). Mas diz aê, me conta as novidades!!! Ele: Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu... Eu: Que isso, Chico! O que aconteceu? Ele: Foi assim...Eu tinha alguém Que comigo morava Eu: Hummm, certo. Mas e daí? Ele: Minha mulher fugiu com o dono da venda.O que será de mim ? Eu: Mentira! Mas que barbaridade!!! Ele: Fui muito fiel, comprei anel, botei no papel o grande amor. Eu: Poxa, Chico! Que situação hein! Mas vocês estão se falando? Ele: Hoje a gente nem se fala mas a festa continua Eu: (rs) Tá certo, então vamos beber uma pra esquecer ! Ele: Serve mais um vinho... Eu: É isso aí! Não há mal que a bebida não cure. Ele: Amanhã há de ser outro dia. Eu: Com certeza,

As vezes...não sei ser phyna.

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"Não sei ser contida, discreta. Brigo em voz alta, rio em voz alta, sinto em voz alta. Sou feita de barulho e de verdade. Murmúrio não faz parte de mim e quem não gostar, que tape os ouvidos." (Renata Fagundes)

A música é a sobremesa da vida ^^

Minha companhia (especial) para esta Quarta-feira, nublada.

Encerrando ciclos e abrindo novas portas

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E 2010 se foi, deixou para trás dias ensolarados de alegria, mas também, algumas noites vazias. Fiz uma breve retrospectiva da minha vida, em 2010 ... - Tive a incrível idéia de criar este blog, pois assim posso desabafar minhas inquietudes, teorias, estórias e afins. Deixo aqui, um pouco de mim. - Mandei escrever em uma pequena placa de bronze, os versos que meu pai certa vez me disse. E depois de percorrer 1.400 km, coloquei-a ao lado da foto em preto e branco, no centro do túmulo de mármore, conforme havia combinado. - Na estrada, a morte resolveu me encontrar. E por errar a foiçada, esse ano irei comemorar dois aniversários. Afinal, não é todo dia que se nasce novamente. - Chorei de rir quando me vi dirigindo pela primeira vez, e chorei de dor, pouco antes de descobrir que aquele mal que há tempos, me afligia, tinha nome: gastrite nervosa. - Terminei, enfim, a minha Pós-Graduação. Consegui escrever e entregar a tempo, 160 páginas de um trabalho, particularmente, gratificante. Dedi