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Mostrando postagens de outubro, 2010

Sobre amor, loucura e razão.

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Hoje me peguei lendo alguns poemas que encontrei no blog de um amigo distante. E enquanto eu lia, um sentimento adormecido amordaçava meu silêncio. Me coloquei, por alguns minutos, no lugar daquele personagem apaixonado. Como seria perder noites afins? Perder a cabeça? Sentir na essência, a intensidade da ausência que o grande amor faz. Há tempos tenho ensaiado para escrever um texto sobre esse sentimento nobre, que aflora nos corações apaixonados. Amor?? Paixão ?? Sabiamente definiu Camões "fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente". Incrível, não sai uma única palavra, apenas pontos. Ora pontos de interrogação, ora...reticências. Não me sinto mais metade da perfeita simetria. Me sinto completa, inteira. E diante disso, sinto um alívio, imediato. Afinal quando se é metade, quase não se há razão no que se faz. Mas, por outro lado, as vezes também sinto falta de perder a razão, tirar os pés do chão, de gritar para o mundo "Eu te amo!" e de fazer promes

Das escolhas que deixamos de fazer

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Esses dias atrás estava eu pensando sobre algumas limitações que acabamos impondo inconscientemente em nossas vidas. Eu mesmo, por exemplo, as vezes chego a ser insuportável devido aos vários "eu não vou", "eu não quero", "eu não faço" e "eu não gosto". A primeira vista pode até parecer birra, mas na verdade acho que o desconhecido as vezes me assusta. Quando estou disposta, até ouso a me aventurar por novos caminhos, mas na grande maioria das vezes fico estática diante de certos obstáculos. E no desenrolar desse insight que tive, comecei a pensar nas escolhas que fazemos, que na grande maioria das vezes, acabam resultando em certas limitações. Certa vez me perguntei o porquê de escolher sempre o mesmo prato no restaurante chinês, sempre o mesmo lanche no McDonalds, sempre o mesmo caminho de volta para casa, sempre a mesma garagem no estacionamento do serviço e dentre outras enumeras escolhas previamente definidas. Pode parecer escolhas irrelevan