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Dos sinais ?

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Era mais uma daquelas noites em que a cama parecia bem maior que o normal. Eu ali, rolando de um lado pro outro, tentando disfarçar a sua ausência com luzes acessas e copos vazios. E por "acaso" eu me deparei com esse texto fenomenal de Fabrício Carpinejar . E o estranho fato disso ter acontecido me fez acreditar em sinais. Não que eu não acredite, mas de um tempo pra cá, tenho andado tão distraida e tão perdida de mim mesma que jamais seria capaz de reconhecer esses pequenos e iluminados "detalhes". Eis que este texto despencou feito uma bigorna (ACME Corporation ) em minha frente: "O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava ce rta. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramen