Da felicidade instantânea de uma Segunda-Feira tediosa
Em meio à uma desanimadora segunda-feira, cheia de pendências e ocorrências atrasadas, recebi um telefonema. Era minha mãe avisando que não teria almoço em casa. Ou seja, nada de aproveitar o horário de almoço para tirar uma soneca em casa. Dinheiro nenhum paga o prazer de dormir alguns minutinhos depois do almoço.
Quando estou mais disposta até encaro o desafio de fazer o almoço, tirar uma soneca e tomar banho em menos de duas horas. Mas hoje, meu nome era preguiça e indisposição. Depois de um final de semana agitado, estava um caco. Minha gastrite resolveu dar sinal de vida, e o mal-estar me acompanha há mais de 3 dias. A dor que corroia por dentro, me curvava o corpo. E tudo o que eu queria era ficar ali, estática, deitada no silencio de um quarto escuro.
Mas, no horário de almoço tive que enfrentar um shopping, um sapato apertado e uma dor de estomago infernal. Fugindo dos fast foods, juro que me esforcei em procurar algum estabelecimento que servisse caldos e sopas. Esforço este, em vão. Na ausência de um saudável prato fundo de canja, me empanturrei de sushi, cogumelos e kani. Era o que havia de mais saudável naquelas redondezas.
Definitivamente, não era o que eu precisava. Entretanto, devo abrir um parêntese para descrever o sorriso discreto (mas sincero) que surgiu no meu rosto quando me sentei frente ao prato servido. Ainda não descobri nada que me satisfaça tanto no mundo da gastronomia que a culinária japonesa. É um prazer que ultrapassa o paladar, e que visualmente me encanta.
Depois de me dar o luxo de degustar uma das minhas comidas favoritas, fui a livraria. Antes de entrar já sabia que o meu saldo bancário não me permitia extravagâncias. Não resisti. Sai de lá acompanhada das minhas gaúchas preferidas: Lya Luft e Martha Medeiros. Quanta felicidade em um dia só. A canja vai ficar pra janta, e os livros serão deliciosamente devorados assim que me deitar.
ps: Aproveito o post para agradecer o presente inusitado e tão necessário que me foi dado hoje, com certeza foi uma felicidade instântanea de uma segunda-feira tediosa.
Quando estou mais disposta até encaro o desafio de fazer o almoço, tirar uma soneca e tomar banho em menos de duas horas. Mas hoje, meu nome era preguiça e indisposição. Depois de um final de semana agitado, estava um caco. Minha gastrite resolveu dar sinal de vida, e o mal-estar me acompanha há mais de 3 dias. A dor que corroia por dentro, me curvava o corpo. E tudo o que eu queria era ficar ali, estática, deitada no silencio de um quarto escuro.
Mas, no horário de almoço tive que enfrentar um shopping, um sapato apertado e uma dor de estomago infernal. Fugindo dos fast foods, juro que me esforcei em procurar algum estabelecimento que servisse caldos e sopas. Esforço este, em vão. Na ausência de um saudável prato fundo de canja, me empanturrei de sushi, cogumelos e kani. Era o que havia de mais saudável naquelas redondezas.
Definitivamente, não era o que eu precisava. Entretanto, devo abrir um parêntese para descrever o sorriso discreto (mas sincero) que surgiu no meu rosto quando me sentei frente ao prato servido. Ainda não descobri nada que me satisfaça tanto no mundo da gastronomia que a culinária japonesa. É um prazer que ultrapassa o paladar, e que visualmente me encanta.
Depois de me dar o luxo de degustar uma das minhas comidas favoritas, fui a livraria. Antes de entrar já sabia que o meu saldo bancário não me permitia extravagâncias. Não resisti. Sai de lá acompanhada das minhas gaúchas preferidas: Lya Luft e Martha Medeiros. Quanta felicidade em um dia só. A canja vai ficar pra janta, e os livros serão deliciosamente devorados assim que me deitar.
ps: Aproveito o post para agradecer o presente inusitado e tão necessário que me foi dado hoje, com certeza foi uma felicidade instântanea de uma segunda-feira tediosa.
Fixe seu olhar no lado belo da vida!
ResponderExcluirHá tanta coisa para ser contemplada e apreciada!
As moscas buscam as chagas, num corpo inteiramente limpo.
As abelhas buscam as flores, mesmo no meio de um pântano.
Seja como as abelhas!
Embora tudo em torno seja lama, procure com atenção, que
há de descobrir uma pequenina flor, que venha alegrar sua alma.
Fixe seu olhar no lado belo da vida!
Nininha, se era o mais saudável naquelas redondezas eu já não sei se concordo...rs... mas gosto muito quando vc. se dá a chance de curtir estes presentes-surpresa da vida. Gostei de ler e de saber. :)
ResponderExcluirabração, e aproveite (até as segundas-feiras).
Ricardo.