Nada vai nos separar

O futebol, de alguma forma muito especial, sempre fez parte da minha vida.

Na escola, lembro dos campeonatos que eram promovidos. Um dos eventos mais esperados do ano, e eu... jogando ou não, sempre estava presente.

Era a mais baixinha do time, mas era também a mais ligeira. Com a bola no pé, eu ia longe. Gritava o jogo inteiro e não aceitava perder. Se entrava em campo, era pra ganhar. Esse lema de que o importante é participar, nunca me convenceu. E acho até que foi por causa desse meu jeito meio radical, que me escolheram capitã do time. Nas finais decisivas, eram poucas as vezes que eu não estava envolvida em discussão com o time adversário...rs, infelizmente eu tinha aquele "quê" D'Alessandro de ser. (se é que vocês me entendem)

D'Alessandro e seu temperamento explosivo

Nunca vou esquecer o dia em que fui com meu pai numa loja do centro comprar uma chuteira nova. Olhei por horas, todos os detalhes de uma boa chuteira. Mas, como a grana era curta...escolhi a que ele podia me dar.
Para o meu pai - que do jeito dele, sempre esteve presente em minha vida - acredito eu que aquele momento foi especial. E ele, sempre que podia, estava na arquibancada, observando de longe a guria dele jogar.

Depois de algum tempo, parei de jogar. Mas não abandonei o futebol. Herdei do meu velho essa paixão incontrolada pelo Internacional. Sempre que posso estou acompanhando o time. E em dia de jogo, é com orgulho que estendo a bandeira colorada na sacada do prédio e torço com fé quando os guerreiros de vermelho entram em campo. Xingo o juiz e sofro agoniada enquanto o gol não sai, mas em nenhum momento deixo de acreditar na vitória.

Final do Gauchão, Mari e eu.

O Inter faz parte de mim. É uma paixão eterna.

Comentários

  1. Ha...Sarah! E eu que tinha esquecido esta história. Lindo você ter estas lindas lembranças.
    Escreva mais...amo ler estes textos.Já pensou em escrever um livro de crônicas sobre fatos do cotidiano ou mesmo de suas memórias.
    Pense! Eu financio!
    Algumas dicas:
    A sua identidade como "animal lover".
    O "gap" seu como "Vet".
    A sua performance como "Robin" o seu herói quando criança.
    A sua recusa pelas bonecas. Beijos

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  2. ...como o Olaria dificilmente vai jogar contra o Inter, creio que por futebol a gente não brigue!!! :)

    aquele big big bjão, minininha!

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