De ser quem se é

Esses dias, numa mesa de bar, observava as pessoas discutindo sobre suas preferências, filosofias, religião e demais vertentes que movem suas vidas. Incrível como não acho espaço para o que não é politicamente aceito, pois se você é diferente do layout que a sociedade impõe e prega como padrão, é descartado e as vezes até rotulado como inconveniente e chato. Deixado de lado, no canto da mesa. Aí lhe resta escutar a musica do bar e cantar baixinho, jogar xadrez no celular fingindo que esta ocupado ou pedir licença e ir ao banheiro contar os azulejos. Nesses casos nunca fico só. Pois por onde ando, carrego junto minhas dúvidas e meus desassossegos, tudo isso regado a doses cavalares de imaginação. Assim, sempre descubro algo para me entreter, ultimamente desenhar em guardanapos tem sido uma boa saída.
Ok, então resolvi escrever esse post sobre a necessidade e os direitos de se ser quem se é, sem acrescentar elegância e virtudes utópicas e nem retirar crises e momentos de tristeza. Porque hoje em dia é tão mais valorizado a perfeição, a constante alegria, o ter de ser equilibrado e maduro (sempre), que não há mais espaço para o ridículo, o insano, o bobo, o desequilibrado. Não há espaço para ser triste, sem que alguém se incomode com isso, achando que por trás da sua tristeza sempre há um motivo, uma causa. Oras...as vezes é apenas um estado de espírito. Não me entendam mal, não quero fazer apologia à tristeza, mas as vezes precisamos aceita-la como "um sentimento tão legítimo quanto a alegria".
Outra coisa que não entendo, e custo a aceitar é por que raios o silêncio incomoda tanto as pessoas? As vezes o silêncio diz coisas que ninguem escuta por estarem falando alto demais, discutindo coisas irrelevantes. Na verdade, sempre acreditei que o silêncio diz grandes verdades. E é exatamente por isso, que nunca queremos ficar frente à frente com ele. Eu já prefiro acreditar que " o silêncio é um amigo que nunca trai" (tsc tsc).
Enfim, me senti meio deslocada naquele ambiente repleto de pessoas superficialmente felizes e tão completas, inteiras...sem nenhuma perturbação na alma.
Ok, então resolvi escrever esse post sobre a necessidade e os direitos de se ser quem se é, sem acrescentar elegância e virtudes utópicas e nem retirar crises e momentos de tristeza. Porque hoje em dia é tão mais valorizado a perfeição, a constante alegria, o ter de ser equilibrado e maduro (sempre), que não há mais espaço para o ridículo, o insano, o bobo, o desequilibrado. Não há espaço para ser triste, sem que alguém se incomode com isso, achando que por trás da sua tristeza sempre há um motivo, uma causa. Oras...as vezes é apenas um estado de espírito. Não me entendam mal, não quero fazer apologia à tristeza, mas as vezes precisamos aceita-la como "um sentimento tão legítimo quanto a alegria".
Outra coisa que não entendo, e custo a aceitar é por que raios o silêncio incomoda tanto as pessoas? As vezes o silêncio diz coisas que ninguem escuta por estarem falando alto demais, discutindo coisas irrelevantes. Na verdade, sempre acreditei que o silêncio diz grandes verdades. E é exatamente por isso, que nunca queremos ficar frente à frente com ele. Eu já prefiro acreditar que " o silêncio é um amigo que nunca trai" (tsc tsc).
Enfim, me senti meio deslocada naquele ambiente repleto de pessoas superficialmente felizes e tão completas, inteiras...sem nenhuma perturbação na alma.
Imagem:http://adoce-com-limao.blogspot.com/
The Sound Of Silence
ResponderExcluirHello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'Neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence.
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one dared
Disturb the sound of silence.
"Fools" said I, "You do not know"
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you."
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon god they made.
And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming.
And the sign said, "The words of the prophets are written on the subway walls
And tenement halls."
And whisper'd in the sounds of silence.