De ser quem se é

Esses dias, numa mesa de bar, observava as pessoas discutindo sobre suas preferências, filosofias, religião e demais vertentes que movem suas vidas. Incrível como não acho espaço para o que não é politicamente aceito, pois se você é diferente do layout que a sociedade impõe e prega como padrão, é descartado e as vezes até rotulado como inconveniente e chato. Deixado de lado, no canto da mesa. Aí lhe resta escutar a musica do bar e cantar baixinho, jogar xadrez no celular fingindo que esta ocupado ou pedir licença e ir ao banheiro contar os azulejos. Nesses casos nunca fico só. Pois por onde ando, carrego junto minhas dúvidas e meus desassossegos, tudo isso regado a doses cavalares de imaginação. Assim, sempre descubro algo para me entreter, ultimamente desenhar em guardanapos tem sido uma boa saída. Ok, então resolvi escrever esse post sobre a necessidade e os direitos de se ser quem se é, sem acrescentar elegância e virtudes utópicas e nem retirar crises e momentos de tristeza. Porq...