Sobre amor, loucura e razão.
Hoje me peguei lendo alguns poemas que encontrei no blog de um amigo distante. E enquanto eu lia, um sentimento adormecido amordaçava meu silêncio. Me coloquei, por alguns minutos, no lugar daquele personagem apaixonado. Como seria perder noites afins? Perder a cabeça? Sentir na essência, a intensidade da ausência que o grande amor faz. Há tempos tenho ensaiado para escrever um texto sobre esse sentimento nobre, que aflora nos corações apaixonados. Amor?? Paixão ?? Sabiamente definiu Camões "fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente". Incrível, não sai uma única palavra, apenas pontos. Ora pontos de interrogação, ora...reticências. Não me sinto mais metade da perfeita simetria. Me sinto completa, inteira. E diante disso, sinto um alívio, imediato. Afinal quando se é metade, quase não se há razão no que se faz. Mas, por outro lado, as vezes também sinto falta de perder a razão, tirar os pés do chão, de gritar para o mundo "Eu te amo!" e de fazer promes...